Qual o segredo de uma boa trama? Como criar um bom grupo de personagens? Para especular sobre os estereótipos mais recorrentes de algumas das sagas mais populares da ficção, completamos um álbum de figurinhas carimbadas:
O herói principal da história invariavelmente representa o paradigma de virtude concebido pela civilização: tanto no aspecto físico, quanto intelectual e moral. Além da retidão de caráter e padrão de beleza, o espírito de liderança é requisito obrigatório.
Em respeito à biologia, que revelou a vocação reprodutiva do gênero feminino, não importa quão guerreiras, corajosas ou sagazes sejam as donzelas da trama, sua aparência e charme têm prioridade na composição do personagem.
Por sua vez, existe na trama aquele personagem que não apenas despreza a ética e flerta com o mal, como efetivamente pode transitar pelo lado obscuro em vários momentos do enredo. Mas, definitivamente, os piores são aqueles que nunca revelam sua verdadeira face e acabam levando as suspeitas sobre sua índole para o além (do "The End").
Toda nobreza e virtude dos protagonistas se justificam pelo seu oposto natural, geralmente encarnado por um líder malévolo quase tão poderoso quanto o herói ou turma de heróis que impedem seu domínio mundial/universal. Felizmente têm o hábito de revelar todas as artimanhas e motivações de seus atos insanos antes do clímax.
Assim como toda tribo tem seu pagé ou ancião, as complexas estratégias dos nossos heróis somente são possíveis através da paternalista figura do mestre sábio. Alguém que compensa sua fragilidade física com um intelecto brilhante ou poderes místicos, para na maioria das vezes fundir a cuca de seus pupilos com ensinamentos enigmáticos ou simplesmente confusos.
Fapei na parte da mocinha atraente
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